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domingo, 22 de agosto de 2010

De fato, somos cristãos autênticos?


Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação. Rm 10. 9-10

Certa vez, quando conversava com a minha vizinha em BH, lhe perguntei: Dona Dália, a senhora tem certeza da sua salvação? Ela me respondeu: acho que sim, porque não faço mal a ninguém e ajudo as pessoas, mas quem pode ter certeza, né?

Muitas pessoas em semelhança da dona Dália acreditam que serão salvas porque elas são boas, abnegadas, honestas, sinceras e cumpridoras do dever, como Jesus foi. Sem dúvida, Jesus foi tudo isto e nos ensinou a ser assim, mas não é isso que nos torna cristãos. As pessoas podem ser tudo isto sem ter consciência de pecado, arrependimento e fé no sacrifício completo e suficiente de Cristo na cruz do Calvário e em sua ressurreição – que é a condição imposta no Novo Testamento para que sejamos de fato cristãos e recebamos a salvação eterna. Quando as pessoas não entendem isto, podem cometer vários enganos.

Precisamos entender que o cristão é um pecador que foi perdoado, justificado, que nasceu de novo, que ainda experimenta a presença e a influência de sua natureza pecaminosa. Ele só pode chegar a Deus através de um mediador, Jesus Cristo. Ele tem consciência do pecado, lamenta e se quebranta por eles, arrepende-se e roga o perdão de Deus. Isto é cristianismo, a religião da graça, a única religião realmente apropriada e eficaz para os filhos de Adão e Eva.

Existe um ditado que diz: “todos os caminhos levam a Deus”, mas isso é um grande engano. Somente através de Jesus Cristo o ser humano pode se achegar a Deus. Não é a religião que salva, e sim Jesus Cristo, conforme nos diz a Bíblia: “se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo”. Rm 10. 9

Concluindo, para que alguém seja cristão e receba a salvação é necessário que ele se arrependa genuinamente de seus pecados e receba Jesus Cristo pela fé, como seu único Senhor e Salvador. Como resultado, esta pessoa passará a imitar a Cristo no amor, na renúncia, na humildade, na perseverança, no sofrimento. A imitação vem logo depois, não antes. É consequência da entrega à Cristo, é segui-lo. A porta de entrada do Reino não é ser como Cristo, mas converter-se a Ele [parafraseando Augusto Nicodemos].

Pr. Edgar Neres

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Primeiro Aniversário da Igreja Casa Provisão

Em fevereiro de 2010, a Igreja Casa da Provisão completou um ano de vida e missão. Nessa celebração de aniversário, o Pr. Francisco Neres - presidente da Igreja Casa da Provisão, recebeu a consagração e o credenciamento para o ministério pastoral, juntamente com a sua esposa, Missionária Roseni Neres.
Neste primeiro ano de vida, a igreja realizou sete viagens missionárias para várias cidades, levando alimentos, roupas, calçados, e principalmente, a Palavra de Deus. Muitas vidas tem sido alcançadas e transformadas pelo poder do evangelho.

"Mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam" I Co 2.9

Fernandinho - Nada Além do Sangue de Jesus

domingo, 9 de maio de 2010

A Importância Que Representa Ser Mãe

Texto Bíblico: Êxodo 2: 1-10

Introdução:

Êx. 2.1-10 é um texto marcante e extraordinário. Apropriado para uma reflexão para e sobre o dia das Mães, pois o texto nos dá vários exemplos da importância que representa ser Mãe. Encontramos no texto bíblico, vários tipos de mães: temos a mãe biológica de Moisés, que lutou pela sobrevivência de seu filho diante da ameaça de faraó, que tinha dado a ordem para matar todas as crianças do sexo masculino. Podemos reconhecer na filha de Faraó, o papel da mãe adotiva, e, também temos a mãe de leite, que se oferece para amamentar e cuidar do bebê. Por fim temos a irmã mais velha que cuida e zela pelo irmão menor. O texto, portanto, apresenta diversas “mães” e nos dá a oportunidade de refletir sobre cada uma delas em sua estratégia em favor da preservação da vida.

A criança é colocada em perigo (exposta):

O texto de Êx.2.1-10 narra o nascimento de Moisés, a sua infância e educação. Ao olharmos para as circunstancias que envolviam a família de Moisés, podemos notar que o seu contexto não era muito diferente nos dias de hoje em alguns aspectos. Moisés sofria a ameaça de alguém muito poderoso, conhecido na bíblia como faraó. Faraó representa o sistema egípcio de poder, de domínio, de valores e de crenças... Semelhantemente, somos ameaçados pelos faraós que se levantam em nossa sociedade. É interessante que Moisés ficou poucos anos com sua mãe na infância até ir para o palácio de faraó. Mas, Paul Hoff, afirma que Joquebede, mãe de Moisés, Infundiu-lhe de tal maneira, em sua infância, as tradições de seu povo, que todos os atrativos do palácio pagão jamais puderam apagar aquelas primeiras impressões." Sem dúvida, não é fácil a tarefa de cuidar e educar filhos. Atualmente, essa tarefa se torna mais difícil ainda. O fato de Moisés adulto ter sido uma das pessoas mais importante do povo de Israel, comparável a um monarca ou a um fundador de uma nação, isso faz com que a sua infância seja valorizada, pois desde o seu nascimento Deus o acompanhou e nunca o abandonou em meio à perseguição e morte.

Irmã de Moisés, a filha de Faraó e a ama de leite.

Ao lermos os vs. 1 e 2, temos a impressão que Moisés era filho único, pois o texto fala que um homem levita casou com uma mulher levita, que se engravidou, e deu à luz a Moisés. A introdução da irmã é posterior (vs.4) e tem uma intenção teológica juntamente com a narração da ama de leite (vs.7) e da mãe adotiva (filha de faraó vs.10). A mãe de Moisés não era insensata para deixá-lo sozinho a mercê do destino, mas ela deixou Miriã por perto para caso algo acontecesse. Havia um plano estratégico por parte delas para salvar e conservar a vida do menino. Curiosamente, “nada mais e nada menos”, a filha do Faraó, achou o menino no carriçal (plantas) a beira do rio e te vê compaixão dele e ficou com ele. O texto afirma que a filha de faraó sabia que o menino era dos hebreus (vs.6), e mesmo contrariando a ordem do pai, que foi dada para matar todos os meninos, a filha de faraó ficou com ele. Miriã surge do nada e se oferece para arrumar uma ama de leite para o menino Moisés. Deus usou a vida de três mulheres corajosas, que arriscaram suas vidas contrariando a ordem de faraó. O milagre ocorreu por meio de mulheres corajosas e decididas. Entre as três mulheres não houve obstáculos por causa da diferença de raça ou classe social entre elas. Ao contrário, elas se uniram em torno de um objetivo: salvar a vida do pequeno Moisés.

Perseguição

Apesar de ter nome egípcio, Moisés não era de origem egípcia. Moisés foi criado pela própria mãe dentro dos costumes e princípios israelitas. Sua mãe acreditava que depois de velho, Moisés não correria o risco de ser corrompido no palácio de faraó. É interessante que a opressão e a perseguição de faraó não existiram somente no passado, pois os faraós estão por toda parte. A “organização” de mulheres não existiu somente no Egito, as protagonistas da vida surgem em todos os lugares. Hoje também Deus age através da inteligência e dedicação de mulheres que se unem em torno de projetos que buscam preservar vidas ameaçadas. Ao se unirem para preservar vidas, as mulheres extrapolam a função doméstica interferindo decisivamente no projeto político de faraó.

Mulheres unidas

As mulheres se unem para preservar a vida de Moisés e por isso se tornam mães dessa criança. Podemos destacar algumas semelhanças entre as mulheres do texto e as mães de hoje.

· A primeira mãe é a biológica, que gerou a criança, mas devido a ameaça de morte não pôde ficar com ela. Quantas mães não são obrigadas a abandonar seus filhos por alguma razão? Como essas mães se sentem nesse dia?

· Há também a “mãe” que cuida de filhos de outras. Cada vez mais, as mulheres têm trabalhado fora de casa, assumindo parcial ou até totalmente o sustento da família. Elas precisam de alguém que façam as vezes de mãe. Se não for o parceiro, são as mulheres da creche, as professoras, as “tias”, as babás e tantas outras. Essas pessoas são devidamente reconhecidas? Não são elas que mais facilmente são esquecidas nas homenagens as mães?

· Há ainda as mães adotivas, que acolhem em sua vida em seu coração a criança de outra mulher. Tais mulheres dedicam carinho, atenção e um grande amor aos seus filhos. “Dizem que as crianças adotivas são os filhos do coração”, pois elas sempre são desejadas. O amor da mãe adotiva é muitas das vezes maior que o de mães biológicas, mesmo assim as mães adotivas são desprezadas em algumas culturas por não poderem ter filhos próprios.

· Se formos além do texto, podemos falar também da mãe solteira, que por opção, ou por não ter encontrado um companheiro responsável assumem sozinhas a maternidade. Cada vez mais, mulheres têm preferido criar sozinha um filho que nasce de um relacionamento casual. É uma decisão corajosa que deveria merecer respeito de todos nós. A nossa comunidade lembra-se dessas mães nesse dia?

Conclusão

No dias das mães, a homenagem deve ser feita a todos os tipos de mães. A todas as mulheres que dedicam ou dedicaram parte de sua vida a cuidar de pessoas frágeis e vulneráveis e a conduzi-las a uma vida própria e autônoma. Mas a maternidade não pode ser idealizada pela sociedade e nem imposta à mulher. A felicidade das mulheres deixou de coincidir com a maternidade, a realização das mulheres não está no ser mãe de outro ser. Não é a maternidade que dignifica ou valoriza a mulher, mas sua capacidade de atuar em benefício da Vida. A maternidade deve ser uma opção consciente e responsável, não uma imposição social.

Símbolo:

A água é a fonte de vida e marca toda a nossa vida. A criança desenvolve-se dentro do líquido amniótico, que tem a função de preservar o feto, controlar a temperatura do embrião, proteger contra infecções, de promover o crescimento do corpo, etc. e é o romper das águas que determina o parto. Também na igreja nascemos pelas águas do batismo. No texto de referido para o dia das mães é das águas que uma criança é salva para a vida.

Bibliografia:

LACHLER, Margaret Elise. Mulheres ontem e hoje. Abu Editora. São Paulo.1987

BRENNER, Athalya. A mulher israelita. Papel social e modelo literário na narrativa bíblica. São Paulo. Paulinas, 2001.

MÜLLER, João Artur. Proclamar a Libertação. Sinodal. São Leopoldo, RS.2002

sábado, 10 de abril de 2010

sábado, 3 de abril de 2010

Sexta-feira da Paixão de Cristo


Leituras Bíblicas
“Jesus, pois, movendo-se outra vez muito em si mesmo, veio ao sepulcro; e era uma caverna, e tinha uma pedra posta sobre ela. Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: Senhor, já cheira mal, porque é já de quatro dias. Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus? Tiraram, pois, a pedra de onde o defunto jazia. E Jesus, levantando os olhos para cima, disse: Pai, graças te dou, por me haveres ouvido”. João 11. 38-41

E, vinda já a tarde, chegou um homem rico, de Arimatéia, por nome José, que também era discípulo de Jesus. Este foi ter com Pilatos, e pediu-lhe o corpo de Jesus. Então Pilatos mandou que o corpo lhe fosse dado. E José, tomando o corpo, envolveu-o num fino e limpo lençol,E o pós no seu sepulcro novo, que havia aberto em rocha, e, rodando uma grande pedra para a porta do sepulcro, retirou-se”. Mateus 27. 57-61


Pedras Removidas


Amados, hoje estamos relembrando a data mais importante do cristianismo - a morte de Cristo, a Paixão de Cristo, data esta que precede a páscoa. Hoje o Brasil inteiro e até mesmo o mundo está celebrando esse dia.

Falar da paixão de Cristo é falar do seu amor, não um amor conhecido da boca para fora, mas um amor que foi demonstrado na sua plenitude na cruz do calvário. Lá no calvário Jesus venceu a morte. E mais, no calvário houve a morte da morte. E através da morte, Cristo gerou a vida, a vida eterna. O evangelho de João é o evangelho da vida. Podemos perceber a ênfase na vida quando lemos os vários versículos deste evangelho que citam Jesus como o doador da vida:

"A vida estava nele e a vida era a luz dos homens "(1.4)

"Quem crê no Filho tem a vida eterna" (3.36)

"Eu sou o pão da vida" (6.35)

"Quem me segue não andará em trevas, pelo contrário, terá a luz da vida" (8.12)

"O ladrão vem para matar, roubar e destruir, eu vim para que tenha vida, e a tenham em abundancia" (10.10)

"Disse-lhe Jesus: Eu sou a Ressurreição e a vida, quem crê em mim, ainda que morra, viverá" (11.25).

"Eu sou o caminho, a verdade e a vida" (14.6).

Mas como falar de vida se não falarmos da morte de Cristo? Em Jesus só há vida quando há morte. A vida eterna só tem sentido quando há cruz, quando há entrega à Cristo, quando há morte do pecado. Isto pode parece até contraditório, mas, a possibilidade de vida que podemos alcançar foi possível com a morte de Cristo.

E qual é o preço da vida, da vida abundante que Jesus prometeu, da vida eterna? O preço da vida, e mais especificamente, da minha vida, foi a morte de Cristo, foi a cruz do calvário, este é o preço pago pela vida. Hoje todos nós temos a oportunidade de receber a vida por meio de Jesus Cristo. Todos que confessamos a Jesus Cristo temos o dom gratuito de Deus que é a vida eterna. Aleluia.

Os textos citados acima, tanto no evangelho de João quanto no evangelho de Mateus falam de duas pessoas que tiveram algo em comum, Lázaro e Jesus. Os dois personagens morreram e ressuscitaram, e foram colocados dentro de uma gruta (túmulo), que tinha na sua entrada uma grande pedra que bloqueava a passagem. Tanto em Jesus quanto em Lázaro, para que a vida pudesse se manifestar, foi necessário que a pedra fosse removida.

Assim, podemos aprender na semelhança de Lázaro e Jesus, que é necessário remover a pedra que nos mantém presos dentro do túmulo. A ordem de Jesus foi dada: tirai a pedra. Mas o que significa retirar a pedra? Retirar a pedra é lançar fora da minha vida tudo que não me deixa viver, retirar o que não gera vida, retirar o que gera a minha morte física e espiritual. Quantas pessoas estão presas em um sepulcro, sem vida, por causa do abandono, da traição, do vício, da mentira, do dinheiro, do desemprego, do ódio, da falta de amor. Quantas pessoas estão sem viver porque não conseguem superar essas pedras, esses obstáculos, essas barreiras. Jesus está chamando a todos os "Lázaros" para sair do túmulo da tristeza, da solidão, da frieza, da falta de amor, e assim, poder receber a vida abundante que Ele tem para nos dar. Aleluia.

É verdade que muitas pedras surgem de repente em nosso caminho. Será que as pedras que surgem em nosso caminho não são uma oportunidade de Deus revelar o Seu amor e Seu poder? Será que essas pedras que surgem em nosso caminho não têm o poder de revelar quem somos de fato? Creio que são diante das situações limites da vida que percebemos se realmente confiamos em Deus, se realmente estamos firmes em Jesus, Diante da pedra percebemos até onde vai o nosso limite e a nossa força. É engraçado como uma pedra pode revelar realmente quem somos. Como temos reagido diante dos obstáculos, das pedras que nos mantém aprisionados? Reagimos com fatalismo?, com revolta?, ou reagimos com fé?, com esperança.

Na sexta feira da paixão, Jesus foi colocado no sepulcro e saiu de lá ao terceiro dia. A pedra foi removida, toda barreira que era impedimento para que a vida de Cristo se manifestasse foi removida. Portanto, tome posse pela fé a vida que Cristo tem para lhe dar. A vida que Cristo dá para aquele que crê é abundante em todos os sentidos. Tome posse!

Toda pedra que aparece em nosso caminho é um convite de Deus para olharmos para Ele, pois, Jesus quer que tenhamos os olhos fito nele e não na pedra. Que possamos sempre lembrar que a pedra do sepulcro foi removida e a vida se faz presente entre nós. Glória a Deus.

Obrigado Jesus, pois até mesmo as pedras não podem me afastar de Ti.


“Portanto, profetiza e dize-lhes: Assim diz o SENHOR Deus: Eis que abrirei a vossa sepultura, e vos farei sair dela, ó povo meu, e vos trarei à terra de Israel. Sabereis que eu sou o SENHOR, quando eu abrir a vossa sepultura e vos fizer sair dela, ó povo meu”. Ez 37. 12-13

A voz do povo é a voz de Deus, será?


“Então disse Saul a Samuel: Pequei, pois transgredi o mandamento do Senhor e as tuas palavras; porque temi o povo e dei ouvidos à sua voz”. 1 Samuel 15.24

O rei Saul é um personagem bíblico muito conhecido entre o povo de Deus. Sabemos que ele foi o primeiro rei de Israel escolhido por Deus e ungido pelo Espírito de Deus para liderar uma nação. Entretanto, Saul cometeu um grave erro diante de Deus: deixou de ouvir a Deus. Saul desobedeceu a voz de Deus por causa da influência do povo. O rei Saul sabia perfeitamente qual era a vontade de Deus, que é boa, perfeita e agradável, e ainda assim ele cedeu à pressão do povo contrariando a vontade de Deus.

É verdade que existem muitas vozes ecoando em nossos ouvidos, que podem até mesmo nos deixar confusos. Se não vigiarmos e atentarmos para a voz de Jesus, correremos o risco de sermos influenciados por vozes que aparentemente “não nos fariam mal”. Devemos atender a voz do Senhor, mesmo que para isso eu tenha que ir contra a maioria, contra o sistema, a mídia, a cultura, a modernidade, etc. Seguir a Jesus é a mesma coisa de ir na contramão do mundo, é caminhar em outra direção. Jesus deixou bem claro que as suas ovelhas ouvem a Sua voz e elas O seguem porque Lhe reconhecem a voz (Jo 10.4-5). O discípulo é aquele que ouve a voz do seu mestre e obedece. O erro do rei Saul foi não obedecer a voz do Senhor. Não basta somente ouvir e saber, tem que obedecer. Jesus nos disse: “se permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos” (Jo 8.31). Quando Jesus nos diz que temos que permanecer na palavra é porque existe a possibilidade de desviarmos da Sua vontade. Saul não permaneceu no centro da vontade do Senhor porque ele seguiu a voz do povo ao invés do próprio Deus. A desobediência provocou a ira de Deus e a rejeição de Saul. Mas Jesus nos diz: “vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando” (Jo 15.14). Creio que é fruto da fidelidade, o ser chamado/a de amigo/a de Deus, assim como Abraão.

Estamos vivenciando um novo tempo em nossa igreja. Assumimos a missão de fazer discípulos e discípulas do Senhor JESUS. É tempo de movermos o coração de Deus, obedecendo a Sua voz, gerando frutos que permaneçam para a vida eterna, que são vidas sendo transformadas pela mensagem do evangelho. Oremos com esse propósito.

No amor de Cristo,

Pr. Edgar Neres